O que é asma?

Asma

Asma, conhecida popularmente por bronquite asmática, é uma doença causada por inflamação dos pulmões levando à broncoconstrição, que é o estreitamento dos brônquios. 

Brônquios são estruturas presentes nos pulmões responsáveis por conduzir ar do meio ambiente para dentro do corpo.

Quais os sintomas de asma?

Os principais sintomas de asma são:

  1. Tosse;
  2. Cansaço, falta de ar;
  3. Chiado no peito (também chamado sibilância).

Eventualmente pode haver dor no peito. Os sintomas de asma podem acontecer em qualquer momento do dia, mas são mais recorrentes à noite e no início da manhã.

Caracteristicamente estes sintomas apresentam  períodos de melhora e piora.

Qual médico trata asma?

O médico especialista em asma é o Pneumologista.

Dr Fabricio Sanches é pneumologista em Brasília – DF  especialista em asma e atende em consultório médico próprio. Além disso, é médico pneumologista responsável pelos pacientes internados com doenças pulmonares no Hospital Santa Lúcia Sul – DF.

Dr Fabricio Sanches é formado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e possui especializações em Clínica Médica pela Universidade de Brasília (UnB), Pneumologia pela Escola Superior de Ciências da Saúde de Brasília (ESCS), além de certificação em Função Pulmonar Avançada pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.

Pneumologista

Quando procurar um médico pneumologista?

Procure um médico imediatamente ao sentir dor no peito, sintoma que eventualmente pode estar associado a asma. Este sintoma pode ser uma urgência médica chamada infarto. 

Descartada essa possibilidade, consulte um médico se você tiver sintomas de asma frequentes.

O que desencadeia crise de bronquite asmática?

  • Alergias, rinite, sinusite, pólipos nasais;
  • Refluxo gastro esofágico;
  • Infecções;
  • Tabagismo;
  • Mofo, poeira, ácaro;
  • Poluição do ar;
  • Frio;
  • Antiinflamatório, ácido acetilsalicílico (AAS);
  • Gestação;
  • Obesidade;
  • Ansiedade.

Diagnóstico de asma

O diagnóstico é clínico e se baseia na detecção dos sintomas de asma frente aos fatores desencadeantes. 

Exames adicionais podem confirmar a sua gravidade, sobretudo a espirometria, também chamada  prova de função pulmonar, que é um exame de sopro útil no acompanhamento de diversas doenças pulmonares porque estima a porcentagem de funcionamento dos pulmões.

O médico responsável pela espirometria é o Pneumologista. 

Dr Fabricio Sanches é pneumologista em Brasília – DF e possui certificação em Função Pulmonar Avançada pela Sociedade Brasileira de Pneumologia, estando habilitado a laudar espirometria.

Tipos de asma

1- Asma alérgica é aquela desencadeada por alérgenos do meio ambiente. É o tipo mais comum, inclusive em crianças. Habitualmente é acompanhada de alguma alergia, como rinite ou alergia de pele. Aqui, o corpo produz uma célula de defesa chamada IgE. Entretanto, quando em excesso o mesmo IgE pode inflamar os brônquios gerando um agravamento da asma.

 

 

2- Asma não alérgica é mais comum em adultos, sobretudo aqueles que não manifestaram sintomas respiratórios na infância. É desencadeada por ar frio, tempo seco, atividade física, estresse, por exemplo.

Como diferenciar asma alérgica e não alérgica?

Existem dois exames que auxiliam neste diagnóstico:

  • Teste cutâneo de alergia ou Prick test: é realizado mediante aplicação de pequenas quantidades de alérgenos na pele do paciente e, a partir daí, é verificado se há reação de alergia local.
  • Dosagem de IgE total e específica: realizada por meio de coleta de sangue. Verifica-se se o paciente apresentou formação da imunoglobulina E (IgE) para determinado agente alérgico.

Asma tem cura?

Não. Os objetivos do tratamento  visam controlar os sintomas de asma, prevenir crises graves e, sobretudo, dar qualidade de vida ao paciente de modo que não tenha limitação para fazer suas atividades diárias.

Alguns pacientes necessitarão utilizar medicações regularmente, mas boa parte deles se beneficiará apenas de medicações para alívio de sintomas. 

Asmáticos bem controlados têm qualidade de vida igual a um paciente sem esta doença.

Tratamento da asma

O pilar do tratamento da asma é o controle dos fatores ambientais desencadeantes. 

Uma vez instalado os sintomas, é necessário tratamento medicamentoso.

 A famosa bombinha para asma é o dispositivo que contém a medicação para seu tratamento. Os medicamentos são divididos em dois grupos:

  1. Os que aliviam imediatamente os sintomas da asma;
  2. Os que são usados para prevenir as crises de asma;
 

As medicações de alívio são aquelas administradas em períodos de crise de asma.  Envolvem os broncodilatadores de curta ação, que abrem os brônquios rapidamente e o corticoide oral ou venoso. O objetivo do tratamento nesta fase dos sintomas é evitar desfecho fatal. 

Por sua vez,  medicações de manutenção são aquelas usadas para o tratamento de longo prazo, aquele tratamento que evita o surgimento das crises. A base deste tipo de tratamento é o corticoide inalatório uma vez que desinflama os brônquios. 

Ele frequentemente associa-se a broncodilatadores de longa duração, cujo objetivo é manter o brônquio aberto pelo maior tempo possível facilitando passagem de ar. 

Além disso, anticolinérgicos, que atuam na musculatura dos brônquios, e os imunobiológicos, que atuam nas vias alérgicas do pulmão, podem ser associados em casos especiais, os quais serão vistos a baixo.

Asma

Bombinha de asma vicia?

Não, bombinhas para asma não causam dependência.

O fato de muitos pacientes necessitarem do uso diário de bombinha de asma indica que a doença não está controlada ou que o paciente tem uma asma mais grave, e não que o mesmo está viciado em seu uso. 

O paciente não deixa de utilizá-la a fim de conseguir respirar adequadamente e não ter limitações para realizar atividades do cotidiano, como tomar banho, subir escada e caminhar sem cansaço, por exemplo.

Bombinha de asma faz mal para o coração?

A bombinha de asma não faz mal ao coração. A idéia de que a bombinha ataca o coração remonta das primeiras medicações criadas para o tratamento da asma. 

Elas geravam aumento da frequência cardíaca culminando com sensação de taquicardia. 

No entanto, dispositivos mais modernos conseguem oferecer maior controle de dose ofertada com consequente redução deste efeito colateral.

Quais os principais efeitos colaterais das bombinhas?

As medicações para tratamento da asma são geralmente seguras e bem toleradas, mas como qualquer medicamento, podem causar efeitos colaterais em algumas pessoas. 

Alguns dos principais efeitos colaterais associados às medicações de asma incluem:

  • Broncoespasmo paradoxal: em algumas pessoas, o uso de broncodilatadores pode levar a um estreitamento das vias respiratórias em vez de sua dilatação, levando a dificuldade respiratória;
  • Cãibras;
  • Taquicardia;
  • Tremores finos nas mãos e nos dedos;
  • Boca seca: o uso prolongado de broncodilatadores pode levar a uma diminuição da produção de saliva, resultando em boca seca;
  • Irritação na garganta: mais comum em inaladores de corticosteroides;
  • Infecções fúngicas orais: corticosteroides inalatórios podem aumentar o risco de infecções fúngicas na boca e na garganta sobretudo se não for feita higienização correta pós seu uso, como gargarejo e bochecho.

Asma grave e asma de difícil controle

Asma de difícil controle (ADC) é um sub grupo da asma definido pela  dificuldade em se atingir e manter o controle dos sintomas da asma devido  fatores potencialmente modificáveis ou controláveis, como pó e poeira do ambiente, por exemplo.

Por sua vez, asma grave é um subgrupo da asma de difícil controle, sendo definida por paciente com necessidade de altas doses de corticoide inalatório para estabilização dos sintomas de asma apesar da boa adesão ao tratamento e do bom controle ambiental. 

Nestes casos, associação de medicações se faz necessária e o uso de imunobiológicos poderá trazer benefícios aos pacientes se houver indicação precisa ao seu uso.

Os critérios objetivos para definir o paciente como portador de asma grave e, assim, candidato ao uso de imunobiológicos são:

  1. Altas doses de corticoide inalatório ( maior que 1600mcg do corticoide inalatório base ou equivalente) a mais de 6 meses;
  2. Uso frequente de corticoide oral ou impossibilidade do paciente ser mantido sem seu uso
  3. Controle adequado dos fatores ambientais;
  4. Técnica inalatória correta.

O médico habilitado em estratificar gravidade e prescrever tratamento de asma é o pneumologista. 

Dr Fabricio Sanches é pneumologista em Brasília DF especialista em asma.

Pneumologista

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